

Em março de 2017, o espetáculo “Trair e Coçar É Só Começar”, de Marcos Caruso completou 31 anos ininterruptos em cartaz. Recordista absoluto no Brasil, TRAIR E COÇAR acumulou até agora um total de cerca de seis milhões de espectadores em quase nove mil apresentações, desde sua estreia em 26 de março de 1986, no Rio de Janeiro. O sucesso garantiu a presença da peça no Guinness Book nas edições de 1994, 1995, 1996 e 1997 como a mais longa temporada ininterrupta em cartaz do teatro nacional.
A inspiração assumida de Marcos Caruso ao escrever Trair e Coçar É Só Começar foi o gênero vaudeville – a comédia ligeira baseada na intriga e no equívoco.
Toda a trama se fundamenta em supostas infidelidades. Ao ver a patroa Inês assediada pelo síndico do prédio onde mora, a atrapalhada empregada Olímpia supõe que ela esteja traindo o marido Eduardo, apesar de eles estarem preparando a festa de 16 anos de casados. Depois, ela ouve uma piada de Eduardo sobre “as namoradas” dele e conclui que o patrão também trai.
Na cabeça de Olímpia, Lígia, a melhor amiga de Inês, também está sob suspeita, assim como o marido dela, Cristiano. As conclusões apressadas da empregada começam a gerar uma série de “quiprocós” a ponto de, em dado momento, todos os personagens se envolverem numa confusão aparentemente sem saída.
Convicta do princípio de que informação vale ouro, a esperta Olímpia começa a subornar seus patrões e os amigos deles. E a sucessão interminável de mal-entendidos se completa com a chegada de um vendedor de joias e de um padre.
